Sardas brancas: como lidar com elas?

É bastante comum que, vez ou outra, nós encontremos manchas escuras pela face e corpo. Porém, e quando nos deparamos com pequenas descolorações como, por exemplo, as sardas brancas? Será que isso é normal e, até mais importante: como elas aparecem?

Bem, para saber todas as respostas para essas e outras dúvidas sobre o assunto, continue comigo!

O que são sardas brancas e como elas aparecem?

Comumente confundidas com vitiligo, as sardas brancas (ou Leucodermia Gutata) nada mais são que manchas provocadas pela exposição excessiva ao sol. Elas costumam ser encontradas nas regiões mais “desprotegidas” do corpo, ou seja, face, braços e pernas.

É claro que, caso você encontre alguma descoloração em qualquer parte do corpo, é importante que uma consulta com o dermatologista seja marcada. Afinal, só ele poderá dizer exatamente o que está acontecendo com a sua pele.

No mais, é importante saber que as sardas brancas têm um aspecto muito característico (são redondas e pequenas, chegando a medir até 10 mm de circunferência). Além disso, elas geralmente não mudam de aparência ou tamanho, e nem coçam/doem.

Por fim, elas acontecem porque a ação prolongada e desprotegida dos raios UV faz com que os melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina, proteína que confere cor à derme) sejam lesionados. O resultado é a despigmentação da região.

Agora sim: como tratar as manchas brancas?

Os tratamentos mais utilizados para amenizar esse tipo de despigmentação incluem:

1. Laser de CO₂

O laser de CO₂ é uma opção interessante para tratar as sardas brancas porque utiliza energia luminosa. Esta, quando emitida sobre a pele, danifica levemente a derme (camada mais externa da pele). Uma vez que isso é feito, o próprio organismo inicia um processo de cura que consiste, basicamente, na produção de colágeno e, assim, renovação do tecido.

Em outras palavras, ela substitui as células que foram danificadas pelos raios UV por uma nova camada mais saudável e devidamente pigmentada, igualando ao tom geral da cútis.

O procedimento costuma durar cerca de 60 minutos e inclui aplicação de creme anestésico e o tratamento em si. O tempo de recuperação costuma variar entre 5 a 7 dias (que é, geralmente, o período que uma cicatrização tecidual demanda) e os resultados são cada vez mais evidentes conforme a evolução da regeneração e, claro, das sessões.

2. Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP®)

A Microinfusão de Medicamentos na Pele é uma técnica que, por meio de pequenas perfurações na derme, aplica medicamentos diretamente na derme. Para isso, o profissional utiliza uma ferramenta muito semelhante à máquina de fazer tatuagem.

Sendo assim, quando o aparelho é colocado contra a pele, ele faz microperfurações na região e, em simultâneo, aplica o medicamento (que varia de acordo com as necessidades e objetivos do paciente). A substância é, então, absorvida pelo organismo mais rapidamente, e com precisão, tornando o procedimento extremamente eficaz.

Vale ressaltar, ainda, que essas perfurações estimulam o processo de cicatrização. Então, além de deixar a cútis ainda mais saudável e homogênea, a MMP® também ajuda a amenizar as sardas brancas.

A quantidade de sessões varia de acordo com cada paciente, sendo cada uma com duração de 30/40 minutos e conta com aplicação de anestesia tópica. Os resultados se tornam mais aparentes conforme o tempo de cicatrização (2 semanas).

Para saber todos os detalhes sobre essa técnica, leia o artigo abaixo:

MMP®: tudo sobre a Microinfusão de Medicamentos na Pele

3. Crioterapia

A crioterapia nada mais é que a aplicação de nitrogênio líquido na pele, fazendo com que o tecido se congele e, consequentemente, seja destruído. Então, mais uma vez, o organismo inicia o processo de cicatrização, estimulando o crescimento de uma camada tecidual mais saudável e uniforme.

A sessão costuma durar cerca de 30 minutos e os resultados são praticamente instantâneos. No entanto, é claro que o efeito completo demora um pouco mais de 3-4 semanas para se tornar evidente.

No mais…

Para cada um desses tratamentos, é preciso que o paciente esclareça todas as suas dúvidas com o dermatologia e, logicamente, escolha por uma clínica profissional e de confiança. Além disso, é importante que ele siga todas as instruções para o pré e pós-procedimento. Assim, os resultados são ainda mais certeiros.

Por fim, lembre-se que a melhor forma de prevenir o surgimento de sardas brancas é utilizando filtro solar todos os dias antes de sair de casa. Em dias muito quentes e com poucas opções de sombra, renove a aplicação a cada duas horas.

Cuide-se bem, e até a próxima!

Fábio Gontijo - Doctoralia.com.br

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